Machado Irmão
Comemora-se em todo o mundo, o 8 de Setembro, dia internacional dos jornalistas, em homenagem ao jornalista checo,Julius Fuçik.
Instituída em 1950 pela Organização Mundial dos Jornalistas (OIP), a data, tem servido de reflexões, tanto no campo do direito de informar e formar, assim como no campo da leitura, áreas em que Fuçik actuava.
Acresce a essas qualidades, o facto de o jornalista configurar em primeiro lugar, como edificador da história mundial do jornalismo.
Foi também em 1950 que Fuçik foi condecorado a título póstumo, com prémio internacional da Paz, pelo conselho mundial da Paz.
O lendário jornalista é conhecido, igualmente pelo seu enorme contributo ao jornalismo universal e pela participação como líder de resistência antinazista na antiga Checoslováquia.
Com a queda do socialismo, a data não deixou de agregar valores jornalísticos, mas quebrou modéstia parte, o alcance que lhe caracterizava.
Em Angola, a data movimentava, políticos, académicos, historiadores e jornalistas associados liderados pela União Dos Jornalistas Angolanos UJA.
O evento era vivamente comemorado nas 18 províncias do país.
Na Capital, a efeméride realizava-se no Largo com o nome do mártir jornalista, na rua Rainha Ginga.
Os profissionais acorriam ao local, não só para prestar tributo ao herói do jornalismo, mas também para homenagear todos os jornalistas que perderam as suas vidas, em defesa da classe.
Aqueles que não pudessem se juntar aos demais colegas no Largo, conscientemente, ficavam nas redacções dos seus órgãos, a reflectir.
Recorde-se que Julius Fuçik foi morto pelos nazistas em 1943, em plena II guerra mundial e a data, funcionava universalmente, como uma Teoria Normativa da Informação, a semelhança do Dia 3 de Maio, Dia Mundial da Liberdade de Imprensa.